quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
O menino, a goiabeira e a porta-bandeira em Washington DC!
Sentimo-nos muito orgulhosos com mais essa conquista. É cultura brasileira como material de exportação!
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Mais um depoimento emocionante!
Oi, Alexandre
Eu sou a Catarina que mora em Lisboa, lembra-se de mim? Eu estive na tua seção de autógrafos no dia que você estava lançando seu livro na FNAC da avenida Paulista. Eu estava com a minha irmãzinha Lúcia, que pediu para eu comprar o teu livro para autografar.
Nós estávamos a passeio no Brasil, visitando a nossa família que não víamos há mais de quatro anos, desde que vim trabalhar em Portugal. Lúcia agora está com sete anos e sempre foi uma leitora precoce. Ao ler o teu livro ela pediu algo que jamais imaginei que uma criança poderia querer: Quero conhecer uma favela igual a do livro!
Eu tentei desconversar, pois nem mesmo com os meus 26 anos de idade jamais pensei na possibilidade de conhecer um lugar tão perigoso. Na hora eu condenei o teu livro, mas ao lê-lo senti uma dor no coração, pois eu estava sendo preconceituosa em todos os sentidos. Entenda, muitas vezes o preconceito é imposto e não algo nato ou oriundo de uma experiência ruim. Sou de uma classe social privilegiada, sempre fui, e obviamente convivi com pessoas que pensavam da mesma forma que eu, por isso, o pedido de Lúcia me fez refletir: Por que uma criança de sete anos se interessaria por uma favela?
Quando perguntei os motivos de Lúcia, ela respondeu que queria conhecer pessoas como o João e a Suélen.
Mais uma vez meu pré-julgamento estava falando mais alto. Ela não queria conhecer a favela, mas sim as pessoas de bom coração que ali vivem.
Insisti e perguntei o porquê dela se interessar pelas pessoas da favela e ela me surpreendeu outra vez mais dizendo que o João era igual ao Fernando do desenho Rio, um menino que precisava de amor, porque ele não era mal, as pessoas é que viam maldade nele.
Assisti ao filme Rio, do Carlos Saldanha, uma vez mais e depois li o livro O Menino, a Goiabeira e a Porta-bandeira junto com Lúcia. Desta vez era eu que queria conhecer a favela e aprendi que eles agora chamam de comunidade.
Na semana seguinte mudei os meus planos, troquei as minhas passagens de volta para Lisboa e fizemos uma escala no Rio de Janeiro, fomos conhecer o morro do Vidigal. Foi uma experiência incrível! Comemos pastel, tomamos suco, tiramos fotos com as pessoas de lá e vimos no olhar de muitas o mesmo brilho dos olhos de João e Suélen. Lúcia quis tirar várias fotos ao lado de meninos e meninas que se pareciam com os personagens de sua história e do filme Rio.
Dois dias depois chegamos a Lisboa, minha irmã contou encantada tudo que viu, que conheceu, que aprendeu para seus amiguinhos, mostrou fotos, o teu livro e, mais uma vez leu a sua história e assistiu ao filme. Com certeza teu trabalho nos ajudou a derrubar alguns preconceitos tão banais como o social e o racial. Em outras palavras, entendi que o preconceito é sinônimo de falta de conhecimento.
Carolina e Lúcia – Lisboa – Portugal
Obs.: Os sobrenomes foram retirados por respeitarmos o direito de privacidade de quem nos enviou este depoimento.
Eu sou a Catarina que mora em Lisboa, lembra-se de mim? Eu estive na tua seção de autógrafos no dia que você estava lançando seu livro na FNAC da avenida Paulista. Eu estava com a minha irmãzinha Lúcia, que pediu para eu comprar o teu livro para autografar.
Nós estávamos a passeio no Brasil, visitando a nossa família que não víamos há mais de quatro anos, desde que vim trabalhar em Portugal. Lúcia agora está com sete anos e sempre foi uma leitora precoce. Ao ler o teu livro ela pediu algo que jamais imaginei que uma criança poderia querer: Quero conhecer uma favela igual a do livro!
Eu tentei desconversar, pois nem mesmo com os meus 26 anos de idade jamais pensei na possibilidade de conhecer um lugar tão perigoso. Na hora eu condenei o teu livro, mas ao lê-lo senti uma dor no coração, pois eu estava sendo preconceituosa em todos os sentidos. Entenda, muitas vezes o preconceito é imposto e não algo nato ou oriundo de uma experiência ruim. Sou de uma classe social privilegiada, sempre fui, e obviamente convivi com pessoas que pensavam da mesma forma que eu, por isso, o pedido de Lúcia me fez refletir: Por que uma criança de sete anos se interessaria por uma favela?
Quando perguntei os motivos de Lúcia, ela respondeu que queria conhecer pessoas como o João e a Suélen.
Mais uma vez meu pré-julgamento estava falando mais alto. Ela não queria conhecer a favela, mas sim as pessoas de bom coração que ali vivem.
Insisti e perguntei o porquê dela se interessar pelas pessoas da favela e ela me surpreendeu outra vez mais dizendo que o João era igual ao Fernando do desenho Rio, um menino que precisava de amor, porque ele não era mal, as pessoas é que viam maldade nele.
Assisti ao filme Rio, do Carlos Saldanha, uma vez mais e depois li o livro O Menino, a Goiabeira e a Porta-bandeira junto com Lúcia. Desta vez era eu que queria conhecer a favela e aprendi que eles agora chamam de comunidade.
Na semana seguinte mudei os meus planos, troquei as minhas passagens de volta para Lisboa e fizemos uma escala no Rio de Janeiro, fomos conhecer o morro do Vidigal. Foi uma experiência incrível! Comemos pastel, tomamos suco, tiramos fotos com as pessoas de lá e vimos no olhar de muitas o mesmo brilho dos olhos de João e Suélen. Lúcia quis tirar várias fotos ao lado de meninos e meninas que se pareciam com os personagens de sua história e do filme Rio.
Dois dias depois chegamos a Lisboa, minha irmã contou encantada tudo que viu, que conheceu, que aprendeu para seus amiguinhos, mostrou fotos, o teu livro e, mais uma vez leu a sua história e assistiu ao filme. Com certeza teu trabalho nos ajudou a derrubar alguns preconceitos tão banais como o social e o racial. Em outras palavras, entendi que o preconceito é sinônimo de falta de conhecimento.
Carolina e Lúcia – Lisboa – Portugal
Obs.: Os sobrenomes foram retirados por respeitarmos o direito de privacidade de quem nos enviou este depoimento.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Lançamento na livraria Da Villa
Lançamento na livraria Da Villa, em Higienópolis, no sábado, dia 26 de Maio, para mais fotos, acessar facebook, da editora: https://www.facebook.com/profile.php?id=100001623427951
sexta-feira, 11 de maio de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
quinta-feira, 1 de março de 2012
A vitória na vida reside também na força da luta do dia-a-dia. O olhar de duas crianças criadas numa comunidade que, através da arte da dança e da poesia, mostram a possibilidade de um futuro melhor. “O Menino, a Goiabeira e a Porta-bandeira” apresenta o cotidiano dos moradores de Renascer, que sobem e descem as escadarias com seus sonhos e esperanças. Inspirem-se na musicalidade de João e no bailado de Suelen! A goiabeira firme e forte registra e testemunha o tempo e as sucessivas gerações.
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